*Por Rede Amazônica
Cerca de 150 policiais civis, militares e ambientais se deslocaram na madrugada desta quinta-feira (8) à fazenda do distrito de Nova Mutum, em Rondônia, para prender o grupo suspeito de emboscar policiais na região, que resultou na morte de dois policiais militares. Até o momento não há presos.
Conforme apurado pela Rede Amazônica, a ação na área, que tem pelo menos 40 mil hectares de mata, pode se estender até a próxima segunda-feira (12). Os cerca de 15 suspeitos de participarem da emboscada têm mandados de prisão em aberto por outros crimes.
Segundo o governo do Estado, a região onde acontece a operação é conhecida por ser uma área de conflito agrário.
Em entrevista coletiva no último domingo (4), o Coronel Plinio, subcomandante da PM, informou que o grupo responsável pela emboscada é de "alta periculosidade, com treinamento de guerrilha".
"Não podemos dizer que eles fazem parte de movimentos sociais. Ocorre que nessa ação nos deparamos com uma quadrilha organizada. E o estado está tomando todas as medidas necessárias e adequadas. É uma área de conflito agrário", reforçou o subcomandante.
Pelo menos 100 policiais foram deslocados para a região das mortes em uma operação inicial para procurar os criminosos envolvidos nos assassinatos. Segundo a polícia, uma milícia armada que atua na grilagem de terras estaria por trás dos ataques.
O setor de inteligência apurou que a região é de conflito agrário. Em sobrevoo, mulheres e crianças foram avistadas, com isso, a orientação foi para retrair a tropa e garantir que a operação fosse de resgate.
O governador Marcos Rocha garantiu, no domingo (4), que o Estado vai usar a força necessária para prender os autores dos crimes. O caso segue sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da capital.
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