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Notícia publicada em 06/10/2020 às 10:15 | Notícias
Barreiras continuam montadas em busca de assassinos de policiais em fazenda de RO

 

 

*Por G1 RO 

 

Os corpos dos dois policiais militares assassinados durante o fim de semana em uma fazenda no norte de Rondônia foram enterrados nesta segunda-feira (5) em Porto Velho. Os crimes aconteceram no último sábado (3) e resultaram na morte do tenente da reserva José Figueiredo Sobrinho e do sargento Márcio Rodrigues da Silva.

 

Na tarde desta segunda, o Governo do Estado informou que, até então, nenhum suspeito havia sido preso. Barreiras continuam montadas na localidade e equipes estão se revezando nas buscas pelos suspeitos dentro da mata que fica na região.

 

Entenda o caso ponto a ponto:

 

  • A fazenda onde ocorreu o crime fica na BR-364, no sentido Acre, após Nova Mutum distrito de Porto Velho;
  • O primeiro policial morto foi o tenente da reserva José Figueiredo Sobrinho, que pescava com familiares e amigos quando foi abordado pelos criminosos;
  • Uma testemunha contou que Figueiredo foi confundido com segurança da fazenda quando o grupo armado encontrou a identificação do PM;
  • Figueiredo e os companheiros foram agredidos e o tenente reformado foi levado para o outro lado da estrada e morto com 10 tiros no rosto e no peito;
  • O carro do tenente foi incendiado;
  • Os sobreviventes deixaram o local e conseguiram pedir socorro em uma comunidade próxima;
  • Equipes da PM se deslocaram até a fazenda para resgatar o corpo de José Figueiredo, mas foram emboscados e recebidos a tiros na propriedade;
  • O sargento Márcio Rodrigues da Silva e outros quatro militares foram feridos.
  • No domingo (4), uma operação da PM retirou o corpo do tenente Figueiredo, confirmou a morte do sargento Rodrigues e resgatou os policiais feridos.


Operação e investigações

 

Cerca de 100 policiais foram deslocados para a região das mortes em uma operação que procura os criminosos envolvidos nos assassinatos. Segundo a polícia, uma milícia armada que atua na grilagem de terras estaria por trás dos ataques.

 

O setor de inteligência apurou que a região é de conflito agrário. Em sobrevoo, mulheres e crianças foram avistadas, com isso, a orientação foi para retrair a tropa e garantir que a operação fosse de resgate.

 

Em entrevista coletiva na tarde do domingo (4), o governador Marcos Rocha afirmou que o grupo responsável pelas mortes usa técnicas de guerrilha com treinamento, tecnologia e armamentos pesados. Ele garantiu que o Estado vai usar a força necessária para prender os autores dos crimes. O caso segue sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da capital.

 

O que ainda precisa ser respondido:

 

  • Quem são os integrantes do grupo armado apontado como autor das mortes?
  • Qual a ligação desse grupo com disputas por terras na região?

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