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Notícia publicada em 29/07/2020 às 09:55 | Economia
Comércio de Ji-Paraná reage aos impactos da pandemia do coronavírus em junho

 

 

Foto: André Negrete

Não tem sido fácil manter o comércio de portas abertas neste momento de incertezas. Hora podem funcionar, noutra devem seguir o decreto de fechamento.

 

Assim tem sido a vida dos empresários que geram emprego e renda para o município e muitos setores econômicos foram atingidos, mais um fator positivo é que mesmo com os impasses causados por este vírus, pandemia e economia seguem estatisticamente no mesmo patamar, sendo 80% dos pacientes curados e comércio mantendo cerca de 80%  das vendas em relação ao ano passado.

 

À medida que o número de curados aumenta, a economia também reage” frisou Nayara Trindade, Administradora da CDL de Ji-Paraná.

 

De acordo com Nayara, os dados mostram por exemplo que o mês de junho, data em que se comemora o dia dos namorados teve resultados positivos para a economia, apesar de não superar as vendas do ano passado, mas que foram fundamentais para aquecer o seguimento de calçados e confecções, perfumaria e outros.

 

O relatório divulgado pela CDL mostrou que o mês de junho teve um aumento em torno de 5% no número total de consultas, mas uma queda de 20% no total de CPF’s consultados, apontando que uma mesma pessoa foi consultada mais que uma vez. “Esses dados indicam que o consumidor está pesquisando melhores formas de pagamento e que o comércio está com mais cautela ao vender” frisou Nayara.

 

Outro fator positivo é que do total de consultas realizadas apenas 26,64% apresentaram algum tipo de restrição sendo o índice mais baixo de 2020. Esse mesmo relatório também mostrou que o fluxo de pessoas no comércio reduziu em função da pandemia. “Mesmo com os cuidados adotados no comércio, o fluxo reduziu consideravelmente, os clientes estão comprando, mas não com a mesma frequência e volume. Aderiram também a outras formas de receber o produto, como o condicional”, comentou a administradora da CDL.

 

Alguns setores ainda amargam os resultados negativos do coronavírus, como eventos e prestadores de serviços, mas outros como de autopeças e  de materiais de construção tiveram uma procura maior nestes quatro meses, o que tem surtido como uma balança para a economia local, controlando os altos e baixos para que o sistema econômico não entre em colapso.

 

De acordo com Kevin Martin, gerente de uma autopeça em Ji-Paraná, a loja registrou aumento gradativo nos serviços prestados, chegando a uma taxa de 7% a mais que o ano passado. “Nos últimos quatro meses identificamos um aumento maior na procura pelos nossos serviços. A demanda até nos surpreendeu em função de estarmos vivendo uma pandemia. O setor de autopeças não foi tão afetado assim”, declarou. 

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