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Notícia publicada em 25/06/2020 às 14:29 | Cotidiano
Inicia o verão amazônico, o período mais quente do ano em Rondônia

 

 

Rio Machado em Ji-Paraná

Por Jheniffer Núbia
Do G1 RO

 

A estiagem das chuvas é o marco para o início do período popularmente conhecido como "verão amazônico". Isso representa, em termos conceituais, o período mais quente do ano.

 

De acordo com o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), o último registro de chuva em Rondônia aconteceu no dia 14 junho.

 

As temperaturas elevadas e a estiagem de chuvas já são sentidas no estado. Segundo Diego da Costa e Silva, meteorologista do Sipam, o "verão amazônico" começou há cerca de 5 dias.

 

"O Inverno Austral começou no sábado, dia 20. Na região Norte, nesse período registram-se as temperaturas mais elevadas, ou seja, menos nuvens no céu e pouca ou nenhuma chuva. Por conta disso, esse período ficou popularmente conhecido como verão amazônico, termo aceito hoje por alguns no meio científico", explica.

 

Em 2019 as chuvas, de acordo com o Sipam, cessaram no dia 2 de junho em Rondônia. Para o meteorologista mesmo diante do período mais seco do ano, é possível ter chuvas, no entanto, de forma isolada.

 

"Ainda estamos apenas no começo do período seco, o verão amazônico começou a menos de cinco dias. Mesmo durante o período mais seco do ano podem ocorrer algumas pancadas isoladas de chuvas. Em Porto Velho, climatologicamente pode chover até 38,8 mm no mês de junho".

 

Temporada do fogo

 

Com a mudança climática que acontece com o início do "verão amazônico" a partir do mês de junho, o número de focos de calor na região Norte aumentam.

 

Por consequência as internações por doenças respiratórias deverão aumentar durante esse período que é conhecido como a "temporada do fogo" na Amazônia.

 

De acordo com relatório do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) divulgado no início deste mês, quanto mais queimadas na floresta, maior será a poluição do ar. O número de pacientes nos hospitais já sobrecarregados pela Covid-19 irá subir nos próximos meses.

 

"Coibir as queimadas e o desmatamento neste ano, além de uma ação de proteção ambiental, é também uma medida de saúde", afirma o pesquisador Paulo Moutinho, do Ipam.

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