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Notícia publicada em 01/04/2019 às 13:23 | Agronegócio
Secretaria de Agricultura destaca o desenvolvimento no setor produtivo de Rondônia

 

 

Secretário de Agricultura do Estado, Evandro Padovani em uma propriedade de Alta Floresta do Oeste

Os investimentos no setor produtivo de Rondônia serão focados para a tecnologia, o apoio, financiamento e segurança jurídica para as cadeias produtivas prioritárias, como o café, leite, cacau, piscicultura, algodão, soja, pecuária de corte e agroindústria familiar.

 

Responsável pelo fomento de produção, a Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) elabora políticas públicas para as cadeias produtivas, como os Arranjos Produtivos Locais (APL), que são direcionados à Emater (Assistência Técnica e Extensão Rural) e Idaron (Agência de Defesa Agrosilvopastoril), base da Agricultura.
 

Para ampliar os programas da secretaria e dar continuidade ao trabalho que é realizado pelo Estado, como a facilitação do calcário ao pequeno produtor da agricultura familiar, onde em 2018 foram adquiridos e distribuídos 65 mil toneladas, para todos os municípios, o secretário titular, Evandro Padovani, afirma a potencialização do transporte do calcário para o produtor.

 

Na foto abaixo, registro de uma visita da equipe do Sistema de Crédito Cooperativo CrediSIS em uma propriedade de Nova Brasilândia.

 

No programa de café, novas tecnologias estão sendo investidas para revitalização e maior qualidade do produto, como a compra de mudas produzidas em tubetes, plataforma suspensa sem contato com o solo, que garante 95% de não contaminação e evita prejuízos aos viveiristas. Esse ano, o Estado sediará a terceira edição do maior concurso de café do Brasil, em Cacoal. Nas edições anteriores, Rondônia ficou entre os três primeiros lugares com o melhor café Conilon do país. E, segundo Padovani, no mês de abril, o governador deve lançar oficialmente o início da colheita em Rondônia, seguindo decreto que norteia o produtor sobre a melhor época, para evitar a queda de qualidade do café. O cacau é outro produto que deve ser revitalizado no Estado, se destacando assim como o café.
 

A secretaria fortalece o trabalho de desburocratização na agroindústria familiar e piscicultura. Com a agroindústria familiar, a desburocratização da certificação junto ao Idaron deve facilitar a vida do pequeno produtor. O Estado conta com mais de 500 produtores e por meio de uma nova normatização, a Seagri reavaliará a lei do Prove (Programa de Verticalização da Pequena Produção Agropecuária). Na piscicultura, a facilitação será junto a Sedam, com o licenciamento das atividades.

 


 

Com R$ 38 milhões do Fundo Proleite, a prioridade é com a continuidade dos projetos, com foco na ampliação da média de produção, levando tecnologia de ponta ao produtor de leite. “Hoje somos o primeiro maior produtor de leite da Região Norte, o oitavo do Brasil. Temos uma genética boa, mas nos importamos com a alimentação bovina, trabalhando a pastagem com o calcário, adubação, pasto rotacionado, higienização da ordenha”, explicou Padovani, sobre a produção que deve dobrar com o novo processamento em Rondônia.
 

A pecuária de corte, carro-chefe da produção, corresponde a 23% do PIB (Produto Interno Bruto) do Estado. Com a preocupação de atender aos protocolos internacionais que o mercado exige sobre a qualidade da carne, Rondônia se adéqua para a produção dos pecuaristas, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Idaron e câmaras setoriais. No ranking de exportação nacional e internacional, o Estado se destaca com a pecuária de corte, onde 80% da carne é consumida no Brasil e 20% exportado, como o 6° maior rebanho do país e 4° maior exportador, atendendo a mais de 40 países e buscando a participação do mercado europeu. “Trabalho de formiguinha que tem que se fazer desde a base, de quem produz e ao mesmo tempo, abrir o mercado”, disse o secretário, que acrescentou a influente exportação também de soja, floresta plantada, milho e café.
 

A soja é outro segmento de destaque, com 270 mil hectares de área, e influencia na renovação das áreas degradas pela pastagem, recuperando o solo. Também de grande importância para a utilização da proteína animal, assim como o milho, como ração de bovinocultura de corte, bovinocultura de leite, piscicultura, suinocultura e avicultura. “Produtos que temos que ter em produção em grande escala, para um custo menor, porque refletem na base alimentar de outras cadeias produtivas”, explicou o secretário, acrescentando também o crescimento deste produto, que está atraindo para o Estado uma empresa de grande porte esmagadora de soja, que deve gerar empregos, agregar valor aos produtos e permitir a exportação do produto industrializado e não in-natura, como é atualmente. Rondônia conta apenas uma esmagadora de médio porte em Cacoal, que não permite o refinamento do óleo de soja.
 

O algodão transgênico, também faz parte da cadeia produtiva, onde em Vilhena já são mais de três mil hectares de produção, com processamento. Antigamente, o caroço do algodão, utilizado para ração bovina, era importado de outro Estado, agora Rondônia gera economia, com a exportação da pluma de algodão de excelente qualidade.
 

Para a nova gestão, a prioridade também deve estar alinhada ao núcleo de estatísticas, que está sendo criado para facilitar a captação de informações, a partir das fontes seguras, permitindo o conhecimento do setor produtivo, com maior celeridade e fidedgnidade.
 

PERFIL
 

O Evandro Padovani, titular da pasta, é casado há 33 anos, tem três filhas e dois netos, natural de Cascavel. De origem em família tradicional da agricultura e pecuária no Estado do Paraná, há 20 anos mudou-se para Vilhena. Foi presidente do Sindicato Rural Patronal de Vilhena, Vice-presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Rondônia (Faperon), indicado pelo setor produtivo para a Secretaria em 2013, manteve-se no cargo até o início de 2018, retomando na nova gestão, com o governador Marcos Rocha.

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