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Notícia publicada em 13/10/2025 às 14:14 | Notícias
Vereadores André da Royal e Edinho Fidelis protocolam pedido de cassação de Willian Cândido por quebra de decoro parlamentar

 

 

 

Na manhã desta segunda-feira, 13 de outubro de 2025, os vereadores André Moreira e Dr. Edinho Fidelis protocolaram junto à Presidência da Câmara Municipal de Ji-Paraná um Requerimento de Cassação de Mandato contra o vereador Willian Cândido, por quebra de decoro parlamentar.

 

O pedido tem como base denúncias de ato obsceno e importunação sexual em via pública, além de informações que apontam para antecedentes envolvendo o parlamentar.

 

O pedido de cassação fundamenta-se no Art. 7º, inciso III, do Decreto-Lei nº 201/1967; Art. 16, inciso II, da Lei Orgânica do Município; e Art. 20, inciso IV, do Regimento Interno da Câmara Municipal. A representação formal pede que a denúncia seja lida na próxima sessão ordinária e que seja instaurado processo de cassação com a formação de uma Comissão Processante para apuração dos fatos.

 

Segundo boletim de ocorrência anexado ao pedido, Willian Cândido foi detido na noite de 10 de outubro, na Rua Goiânia, em Ji-Paraná, sob a acusação de praticar ato obsceno e importunação sexual. Relatos apontam que o vereador foi flagrado com as calças abaixadas, se masturbando em frente à residência de uma moradora, que já havia recebido mensagens inconvenientes do parlamentar. A Polícia Militar confirmou que ele apresentava sinais de embriaguez no momento da abordagem.

 

A repercussão do caso causou forte indignação na comunidade local, levando inclusive a Câmara Municipal a publicar Nota de Repúdio, classificando a atitude atribuída ao vereador como “absolutamente incompatível com a postura ética e moral esperada de um agente público”.

 

Os vereadores autores da representação destacaram que: “a Câmara não pode fechar os olhos para tais fatos. É nosso dever agir com responsabilidade e transparência”, afirmou André Moreira.

 

“Estamos garantindo o devido processo legal, mas também reafirmando que atitudes dessa natureza não podem ser toleradas em nossa sociedade”, acrescentou Dr. Edinho Fidelis.

 

O pedido agora segue para apreciação da Mesa Diretora, que deverá determinar os próximos passos do processo, incluindo a leitura em plenário e a eventual instalação da Comissão Processante. Caso seja instaurado, o vereador Willian Cândido terá assegurado amplo direito de defesa e contraditório, conforme prevê a legislação vigente.

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