O corte de árvores na Praça do Desafio, localizada entre a avenida Marechal Rondon e rua 22 de Novembro (1º distrito), em Ji-Paraná, é a primeira fase para revitalização da área, segundo o secretário municipal de Planejamento, Renato Fuverki. O projeto prevê a recuperação da rede de iluminação e paisagismo, e a retirada voluntária de pessoas em situação de vulnerabilidade, para oferecer mais segurança ao local.
“Algumas árvores já teriam mesmo que ser retiradas por conta do apodrecimento dos troncos, e outras [da espécie oiti], por causa do porte, dificultavam o funcionamento da iluminação pública, e estão sendo cortadas. Infelizmente, a praça se tornou um reduto para dependentes químicos”, lamentou Renato Fuverki.
Segundo ele, os cortes ocorreram com a autorização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia). “No novo projeto, já estão sendo providenciado o plantio de espécies de menor porte, a instalação de bancos para a população e novos postes com luminárias. “Bem ao lado, nós temos um parquinho para crianças e o Feirão do Produtor Rural [Robson Guimarães]”, lembrou.
Fuverki afirmou que na praça são comuns, segundo comerciantes próximos, uso de entorpecentes e brigas entre os frequentadores. Nesta semana, houve uma ocorrência de agressão à faca, com uma pessoa ferida. “É um local que passou a ser evitado por quem precisa passar por ali perto. Iniciamos um projeto de revitalização e estamos prestando assistência a quem precisa de ajuda”, admitiu.
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da Secretaria Municipal de Assistência Social e Família (Semasf) ampliou o serviço de “Abordagem Social” aos frequentadores da praça. Os que permaneceram no local, e aceitaram o acolhimento “voluntariamente”, foram levados para centros de assistência no município.
A Abordagem Social é um processo de aproximação, escuta e construção de vínculo para identificar e atender pessoas em situação de risco pessoal e social, como a população em situação de rua, trabalho infantil e exploração sexual, para garantir que elas recebam atenção e tenham acesso à rede de proteção assistencial.
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