Representantes das secretarias municipais de Planejamento (Semplan), Obras e Serviços Públicos (Semosp), Assistência Social e Família (Semasf), Proteção e Bem Estar Animal (Sempba) e Corpo de Bombeiros se reuniram, nesta terça-feira (14), para estabelecer estratégias para aplicação do Plano de Contingência (Plancon) para casos de enchentes em Ji-Paraná.
De acordo com o titular da Semplan, Renato Fuverki, a antecipação ocorre após a previsão de “um possível” transbordamento das margens do rio Machado nos próximos meses. “Estamos nos antecipando para atender à população ribeirinha, caso ela seja atingida por esse fenômeno climático”, frisou.
O Plancon é um conjunto de procedimentos e ações da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC) para atender as situações de risco e atendimento a emergências em que seja necessária a intervenção do poder público em casos de desastres naturais, situações de emergência e calamidade pública.
“Estamos alinhando as responsabilidades de cada secretaria tanto para retirar os móveis e as pessoas atingidas pelas enchentes quanto para fornecer abrigo temporário, alimentação, segurança para elas. Nosso objetivo é ajudar a restabelecer a ordem social no menor tempo possível”, frisou Fuverki.
O comandante do Corpo de Bombeiro, tenente-coronel Costa, afirmou que a instituição não poderia estar “ausente” da mobilização para evitar que a população ribeirinha seja atingida pelas enchentes. Segundo ele, agir preventivamente vai evitar prejuízos materiais e deslocamento de famílias.
Plancon prevê “estado normal” se rio Machado estiver (na calha principal) entre 6 a 10 metros de profundidade. De 10 a 10 metros e 20 centímetros, já é considerado “estado de atenção”. A partir dos 10 metros e 30 centímetros, passa a ser emitido o “estado de alerta” para a população ribeirinha.
“Se o nível do rio ultrapassar os 10 metros e 30 centímetros [estado de alerta], serão tomadas diversas medidas para iniciar o acolhimento das vítimas das enchentes que solicitarem o apoio da Prefeitura de Ji-Paraná. Já estamos trabalhando para realizar o acolhimento seguro e rápido, caso seja necessário”, admitiu o secretário.
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