O Dr. Austin Mardon, Doutor Honoris Causa e Professor Associado da Logos University International (UniLogos), foi destaque no renomado jornal "O Lethbridge Herald". Ele participou da publicação do artigo científico intitulado: “Formação de Professores na Andragogia: Trajetórias, Métodos e Tendências na Educação de Adultos”, em conjunto com a Professora Grasiele Reisdorfer (UniLogos) e o doutorando do PPGE, Raimundo Nonato Pinheiro Pires.

A seguir, trazemos a tradução para o português da matéria publicada pelo conceituado jornal "O Lethbridge Herald":
NASA Concederá Medalha de Diversidade, Equidade, Inclusão e Acessibilidade a Austin Mardon.

A NASA concederá hoje sua medalha de Diversidade, Equidade, Inclusão e Acessibilidade ao ex-residente de Lethbridge, Austin Mardon, professor da Universidade de Alberta e graduado pela Universidade de Lethbridge em 1985.

O prêmio, que será entregue em uma das duas cerimônias na sede da NASA, é “pelo estudo exemplar, defesa e compromisso com a promoção dos princípios de diversidade e inclusão da NASA em organizações comunitárias e entre os desfavorecidos”. A medalha é uma homenagem às contribuições exemplares de Mardon na promoção da inclusão na exploração espacial e além dela.

Mardon, que foi nomeado um dos ex-alunos ilustres da U of L em 2002, também recebeu um diploma honorário da universidade em 2014. “Estou muito emocionado com a medalha. Foi como voltar para casa”, disse Mardon em comunicado ao "The Herald". “Eu me inscrevi no Canadá para ser astronauta quando era jovem, antes de ficar doente. Receber uma medalha da NASA na minha idade, depois de tudo o que aconteceu, é muito significativo.”

Aos 24 anos, Mardon começou a investigar impactos de meteoritos perto do Polo Sul como membro júnior de uma expedição de recuperação de meteoritos na Antártica, patrocinada pela NASA e pela Federação Nacional de Ciências, um ano após se formar em geografia pela U of L. Esse projeto resultou na descoberta de mais de 700 meteoritos. Por seu trabalho, ele recebeu o Prêmio de Serviço Antártico dos EUA, mas as dificuldades da expedição afetaram-no mental e fisicamente. Aos 30 anos, foi diagnosticado com esquizofrenia.

Mardon lidera o Instituto Antártico do Canadá e participou de várias missões associadas à NASA. “O sonho de Austin de exploração espacial foi restringido pelo início da esquizofrenia e pelos desafios de mobilidade causados pelo congelamento. Sem se deixar abater por este desafio, concluiu um doutoramento em geografia e embarcou numa carreira multifacetada que abrange geografia, ciência planetária, saúde mental, história política e teologia”, afirma a NASA numa descrição da homenagem.

“A dedicação sustentada de Austin às comunidades de saúde mental e deficiência, carregando a bandeira do espaço e da ciência, exemplifica um modelo de Diversidade, Equidade, Inclusão e Acessibilidade (DEIA) que merece reconhecimento. Como membro da comunidade e pessoa com deficiência, o Dr. Mardon demonstrou liderança duradoura em organizações como a Comissão de Saúde Mental do Canadá, o Conselho do Premier sobre a Situação das Pessoas com Deficiência e o Centro de Autoajuda de Saúde Mental de Alberta. Nos últimos 29 anos, ele proferiu centenas de discursos abordando deficiências e preocupações da DEIA. Austin compartilha abertamente suas experiências, transformando sua doença debilitante em uma narrativa da humanidade, lançando luz sobre o estigma que enfrentou para desmantelar as barreiras que isolavam indivíduos com problemas de saúde mental”, acrescenta a NASA.

Mardon tem mais de 500 publicações sobre uma ampla gama de assuntos e, junto com seus alunos, escreveu vários livros e artigos sobre tópicos variados, incluindo cosmos, física e soluções para viagens interestelares. “Como presidente do Instituto Antártico do Canadá, uma organização sem fins lucrativos, Austin liderou mais de 4 milhões de dólares canadenses em programas de estágio destinados a aprimorar as habilidades de escrita e alfabetização dos alunos, ao mesmo tempo em que explorava os impactos do COVID-19 na sociedade e em questões especialmente pertinentes à NASA, incluindo economia espacial, mudança climática e distribuição de recursos. Até o momento, esta iniciativa proporcionou emprego a cerca de 600 estudantes canadenses e internacionais, muitos dos quais vieram de comunidades marginalizadas, abrangendo minorias raciais, culturais, étnicas e sexuais, bem como indivíduos com deficiência”, acrescenta a NASA.

A liderança de Mardon também se estende aos objetivos da NASA de estender a presença da humanidade mais profundamente no espaço. Em 2006, ele foi nomeado membro da Ordem do Canadá.

Para mais informações, acesse o link: [NASA Honouring U of L Alumnus](https://lethbridgeherald.com/news/lethbridge-news/2024/04/24/nasa-honouring-u-of-l-alumnus/)