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Notícia publicada em 22/01/2020 às 20:13 | Notícias
Bebê arrancado da barriga da mãe em RO vai para adoção, diz juíza
O fato chocou a população de Rondônia em Outubro de 2019

 

 

Imagem ilustrativa / divulgação

*Por G1/RO

 

O bebê que foi arrancado da barriga da mãe, assassinada em um loteamento de Porto Velho em outubro do ano passado, vai para adoção. A informação foi confirmada pela assessoria do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO) nesta quarta-feira (22).

 

Conforme Sandra Merenda, juíza da Vara da Infância e Juventude da capital, a criança "está bem, engordou, está forte" e continua na Unidade de Acolhimento Lar do Bebê. A Justiça não revelou o porquê da decisão. O pai da criança chegou a demonstrar interesse em ficar com ela.

 

O menino é filho de Fabiana Pires Batista, então de 23 anos, que foi morta a facadas. Gustavo Henrique, de 7 anos, também filho da vítima, foi morto na mesma região.

 

 

A Polícia Civil concluiu que oito pessoas são suspeitas de envolvimento no crime, sendo seis adolescentes (irmã e tia das vítimas, de 13 anos) e dois maiores de idade. Porém, sete foram presas e apreendidas.

 

Fabiana e Gustavo foram encontrados mortos dentro de loteamento em Porto Velho

 

A última pessoa localizada foi uma adolescente de 16 anos, namorada de Mario Barros do Nascimento, de 18 anos. Ele é filho de Cátia Barros Rabelo, de 34 anos, mulher suspeita de tentar ficar com o bebê e fingir estar grávida de um garimpeiro. Mario e Cátia foram indiciados pelo crime. Até a última atualização desta reportagem, a defesa de mãe e filho não foi localizada.

 

Homicídio em loteamento

 

O crime aconteceu no Loteamento Tropical, Zona Sul de Porto Velho. A suspeita de 13 anos teria matado Fabiana e retirado a criança do útero usando uma faca. Na ocasião, a menina ainda teria empurrado o sobrinho, de 7 anos, dentro de um lago. Ele morreu afogado.

 

A mulher suspeita de tentar ficar com o bebê arrancado da barriga de Fabiana foi presa na tarde de 23 de outubro.

 

Cátia Barros Rabelo foi ouvida por cerca de 5 horas na Delegacia de Homicídios da capital antes de ser detida preventivamente.

 

Conforme a delegada, Cátia teria não apenas participado do crime, como repassado aos filhos e aos outros envolvidos os "instrumentos" para execução do plano. Em novembro do ano passado, Cátia disse a jornalistas que se arrependia de ter participado do crime e que "só queria o bebê".

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