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Notícia publicada em 27/02/2018 às 13:18 | Futebol
Jornalista analisa o caso Marco Aurélio envolvendo torcida e diretoria do Jipa

 

 

Por Fernando Pereira 
*Jornalista 

 

Na semana passada foi aventada para os quatro cantos de Rondônia a informação de que o Ji-Paraná Futebol Clube, detentor do maior número de títulos do campeonato estadual (nove), integraria ao plantel que está à disposição do técnico Tiago Batizoco o atacante bi-campeão estadual Marcos Aurélio, o “Bochecha”. 

 

A informação agradou muito aos torcedores do “Jipa”, pois o atacante, nos dois últimos dois anos foi artilheiro nos times que jogou e acabou se tornando, por conseguinte, a esperança de gols para o “Galo”.  Só que por razões ainda bastante obtusas, o jogador foi dispensado e atuará por um dos três times que disputam o estadual representando o cone-sul.

 

Há a informação de que alguém da torcida organizada “Galo Azul”, criada recentemente, teria entrado em contato com o jogador e proposto a tal integração do mesmo ao time, caso ele tivesse interesse. O jogador, de pronto, aceitou. Há a informação de que empresários teriam se comprometido a bancar o salário e a estadia do jogador enquanto ele estivesse atuando no time. O fato é que o jogador, no fim da semana passada, chegou a Ji-Paraná na expectativa de que fosse, de fato, jogar.

 

Mas aí veio “balde de água fria”. Uma conversa mantida entre a diretoria do clube e representantes da torcida “Galo Azul”, culminou na não integração do atleta ao plantel.A partir disso, muitas vertentes sobre o tema começaram a correr por aí. É sabido de todos que a nova diretoria do Ji-Paraná vem atuando de forma bastante séria, se preocupando em dar condições de moradia, alimentação e, sobretudo, salarial aos atletas para que os problemas extra-campo, outrora existentes, não sejam mais um impeditivo para que os jogadores se empenhem na busca por resultado positivos.  

 

Em face disso, a diretoria teria entendido que integrar o jogador – o que será um sonho – se tornou um fator de risco, pois se o atleta não rendesse o que os torcedores estavam esperando e os compromissos financeiros firmados com o atleta deixassem de ser cumpridos, isso deixaria o clube em “maus lençóis”.Quem está errado?Em medida maior, nenhuma das partes, pois ambas estão pensando no bem do Ji-Paraná. A torcida quer resultados, o que não vinha ocorrendo.

 

O Clube também busca resultados, mas dentro das possibilidades, com “os pés no chão”. É tanto verdade que a torcida organizada quer o bem do “Galo da BR” que iniciou, esta semana, uma campanha de venda de camisetas para que o recurso arrecadado seja investido na compra de um ônibus que será usado para transportar torcedores que queiram apoiar o time quando for jogar fora de casa. 

 

Para todo caso, até onde apurei, a diretoria do Ji-Paraná F. C e a torcida Galo Azul estão em paz quanto ao assunto. O que se espera, a partir de agora, é que o time possa continuar rendendo resultados positivos como no caso do último jogo, quando venceu o Rondoniense por 2x0 (detalhe: o Galo da BR havia, até então, jogado quatro vezes contra o time da capital e o resultado mais favorável tinha sido um empate).

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