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Notícia publicada em 16/11/2016 às 11:28 | Política
Por que a esquerda é contra a PEC?
A opinião é do jornalista de Ji-Paraná Fernando Pereira

 

 

Fernando Pereira é jornalista, teólogo e acadêmico no curso de História

Por Fernando Pereira 

 

O grande projeto da Esquerda, como todos já sabem, é tornar o Estado enorme, de modo que sufoque o setor privado e a população com sua extenuante carga tributária para que ele possa manter a corja que está, de forma direta, atrelada ao projeto político de poder.

 

A PEC (Projeto de Emenda Constitucional), se aprovada, e promulgada, paralisa esse projeto absurdo pelos próximos 20 anos. Com a aprovação da PEC, o que se vai ter é o estabelecimento de um teto “universal” para os gastos públicos, o que leva o executivo a ter de aprender a gastar de modo mais eficiente o que o País arrecada hoje. Com essa medida responsável, o País vai dar um recado ao setor privado, tanto interno quanto externo, de que os investimentos podem ser feitos no Brasil, pois o governo agirá responsavelmente na hora de gastar os impostos. 

 

O que esse recado carrega ainda é a informação sublinhada de que o Governo, nesse período de vigência da PEC, não irá aumentar impostos, o que deixa os investidores tranqüilos, pois qual é o investidor que quer montar um negócio hoje e, amanhã ou depois, ver o Governo aumentar ainda mais os impostos, tornando inviável a continuidade do seu empreendimento? O presidente Michael Temer já deixou bem claro que seu objetivo, nesses dois anos e pouco que lhe resta de governo, é colocar o Brasil nos “trilhos econômicos” para que o País volte a crescer – pois haverá investimentos privados – e que novos postos de empregos voltem a ser abertos (pelo menos 12 milhões de novos postos). 

 

Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), cerca de 14,3 mil estabelecimentos do setor de supermercados, alimentos e bebidas fecharam as portas de janeiro a abril deste ano. O número é quase seis vezes maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando 2,4 mil estabelecimentos encerraram suas atividades.

 

Um empregador que contrata um empregado hoje no Brasil, além de gastar com o pagamento do salário desse colaborador, terá um gasto adicional de cerca de 102% sobre o valor do salário pago ao contratado.

 

Que estimulo o setor privado tem desse jeito, para fazer investimentos e criar postos de empregos? O que se precisa ainda fazer, além de estabelecer um teto para os gastos públicos, evitando que eles sejam tão altos, obrigando o governo a aumentar impostar e fazer crescer o Estado, é promover uma reforma tributária que seja favorável à criação de emprego. 

 

A Esquerda não quer que isso aconteça, pois chegará o fim da adulação, do “estado bábá”. Acredito que os idosos que trabalham nesse modelo de Previdência Social vigente, precisam ter seus direitos garantidos.

 

Mas é preciso que se faça uma reformalução. Muita gente, pensando pelo paradigma criado por esse modelo, pensa que quando a pessoa envelhece, só lhe resta o cemitério ou que ela fique presa em sua casa ou em um asilo. Conheço idosos que, mesmo aposentados, querem trabalhar, mas não encontram oportunidade de emprego e precisam viver com uma miséria de aposentadoria que mal dá para comprar os remédios.  A Esquerda gosta de padronizar, igualar as pessoas, mas só que é por baixo.

 

A Esquerda esqueceu-se de onde saem os impostos para se pagar aqueles que verdadeiramente dependem do Estado – do setor privado, que não recebe incentivos. E te mais uma, para encerrar: os servidores públicos têm tantos privilégios, que 99% das pessoas, hoje em dia, não querem mais saber do setor privado, que é obrigado a pagar um salário baixo para não diminuir seu capital de giro, fazer investimento, para que possa manter o negócio funcionando. A Esquerda não quer criar cidadãos, mas, como diria meu saudoso avô, “vagabundos!”.

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